NATYA: TEATRO CLASICO DA INDIA

R$ 79,90
Impostos inclusos
SINOPSE Em Natya, um pouco da complexidade da sociedade indiana é revelada ao leitor, pelas lentes de uma de suas mais encantadoras manifestações culturais, o seu teatro-dança clássico. O autor explica e destrincha os ritos e segredos desse teatro, sua exuberância e riqueza, a relevância simbólica de gestos, tramas, cores e luzes, sem descuidar de apontar algumas das muitas contradições de uma sociedade de castas desigual, rígida e sexista. O livro é uma janela por onde podemos observar e sentir um pouco dos mistérios e do fascínio de uma sociedade milenar. QUARTA-CAPA Natya: Teatro Clássico da Índia é um olhar apaixonado e profundo sobre as tradições e os desafios de uma cultura milenar, vistos por um de seus grandes especialistas entre nós. Almi...(Resumo completo abaixo)
Quantidade
Últimos itens em estoque

SINOPSE Em Natya, um pouco da complexidade da sociedade indiana é revelada ao leitor, pelas lentes de uma de suas mais encantadoras manifestações culturais, o seu teatro-dança clássico. O autor explica e destrincha os ritos e segredos desse teatro, sua exuberância e riqueza, a relevância simbólica de gestos, tramas, cores e luzes, sem descuidar de apontar algumas das muitas contradições de uma sociedade de castas desigual, rígida e sexista. O livro é uma janela por onde podemos observar e sentir um pouco dos mistérios e do fascínio de uma sociedade milenar. QUARTA-CAPA Natya: Teatro Clássico da Índia é um olhar apaixonado e profundo sobre as tradições e os desafios de uma cultura milenar, vistos por um de seus grandes especialistas entre nós. Almir Ribeiro nos faz uma vigorosa e amorosa introdução às artes e ao sagrado da Índia, de seus textos clássicos até seus principais expoentes na atualidade. Começa por abordar a tradição cultural da dança épica, os textos fundadores e mitos, o contexto atual, sem esquivar-se contudo dos renitentes problemas sociais que também se manifestam na esfera das artes, como a rigidez hierárquica das castas e o sexismo, sempre com base em sua profunda experiência pessoal. Depois, analisa a relação do teatro hindu com o Ocidente, sua recepção e a influência exercida em personagens fundamentais como Gordon Craig, Richard Schechner e Peter Brook. Aqui, as distintas facetas da experiência pessoal e da tradição cultural se aglutinam para compor uma obra que ultrapassa sua especificidade e nos aproxima de uma rica e viva cultura. ALMIR RIBEIRO É doutor em Artes pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutor em Letras pela Universidade do Porto e em Artes Cênicas pela USP, além de mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Filosofia pela Universidade de Barra Mansa (UBM). Pedagogo, diretor teatral, professor e pesquisador de teatro oriental, há mais de trinta anos pesquisa e escreve sobre as formas de dança e teatro clássicas hindus. É colaborador do projeto Mapping Dreams para estudos utópicos, vinculado à Univer­sidade do Porto. Em 2018, colaborou com o Ifict (Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral), fundado por Adolfo Gutkin, em Lisboa, onde fez palestras e encenou o espetáculo Vertigo. Foi fundador e diretor do Teatro Mínimo do Rio de Janeiro, núcleo de produção e pesquisa sobre teatro oriental, no qual produziu vários espetáculos: O Processo (2004), O Destino dos Punhais (2003), A Dança da Mohini (2002), Mil e Uma Noites (2000), Índia (1999), Viagem a Jericó (1994), entre outros. É ainda autor de Adolfo Gutkin: Utopia e Teatro Multicultural (Verbi, 2020), Depois de Isadora Duncan Nunca Houve Tanto Mar (Giostri, 2019), Adolfo Gutkin: A Utopia Multicultural e Rebelde (Giostri, 2019), e Gordon Craig: A Pedagogia do Über-marionette (Giostri, 2016). DA CAPA Imagem da capa: Kottakkal Nanda Kumaran, performance de Kathakali. Foto de Aglaia Azevedo. A riqueza de cores, a evidência do gesto, a as texturas e formas na máscara e na roupa. A magia do teatro clássico se deixa entrever nessa imagem de performance de khathakali. TRECHOS Há muito tempo, em um passado quando apenas a mitologia guardava a verdade final das coisas, havia no céu dançarinas que se dedicavam exclusivamente a deleitar os deuses com sua arte. Urvashi, a mais celebrada entre todas as dançarinas celestes, foi convidada pelo rei dos deuses, Indra, para se apresentar diante dele e de sua corte. Urvashi extasiava a todos com sua graça e beleza, mas seus olhos encontraram os de Jayanta, o filho de Indra. Os dois jovens se apaixonaram imediatamente e Urvashi, involuntariamente, deteve seus passos por alguns segundos. O sábio Agatsya, que se encontrava totalmente enlevado pela dança, ao ver que Urvashi se distraiu e interrompeu?por um segundo? sua performance, amaldiçoou os dois enamorados dizendo que eles nunca mais se veriam novamente. Urvashi, daquele momento em diante, deveria reencarnar para sempre como uma dançarina, e Jayanta, como uma árvore, nas florestas das montanhas. Os dois se jogaram diante dele e imploraram por perdão. O sábio se compadeceu, mas não podia retirar sua palavra. Criou, então, um subterfúgio: eles se reencontrariam todas as vezes que Urvashi subisse ao palco para dançar. Está escrito que o sábio Bharata Muni criou um quinto Veda como uma forma cênica dramática em que o texto se conjugasse à ação e ao movimento. Sua função seria favorecer a apreciação universal dos quatro primeiros livros sagrados do hinduísmo, cujo estudo era reservado aos membros da alta casta dos brâmanes. Para orientar a execução adequada desse Veda dinâmico, o sábio escreveu um compêndio, em forma de manual, com as definições exatas de sua técnica, suas estéticas, sua pedagogia e ética. Esse enorme esforço estruturante da linguagem da cena indiana é conhecido como Tratado Sobre as Artes Dramáticas ou Natya Shastra. O que normalmente reconhecemos como dança indiana é, na verdade, também teatro. A palavra natya engloba essas duas ideias de maneira amalgamada e indissociável. Não se pode defini-la tampouco como o teatro-dança que conhecemos, pois a mescla dos elementos das duas linguagens se dá de maneira muito singular e simbiótica. Sempre que se mencionar aqui neste livro a palavra teatro ou dança da Índia, entenda-se natya. Nas formas clássicas de teatro da Índia, o ator é invariavelmente um dançarino. E vice-versa. SUMÁRIO I. Primeiro Olhar 1. Sobre o Olhar: Apresentação 2. Bharata Natya 3. Mohiniyattam 4. Odissi 5. Kathakali II. Eternos Diálogos Com a Índia Eterna 1. Uma Introdução ao Teatro e ao Sagrado da Índia 2. Gordon Craig e Ananda Coomaraswamy: Nascentes do Diálogo Com a Índia 3. Outras Margens: Rustom Bharucha e Richard Schechner 4. Interculturalismo e Índia 5. Índia e O Mahabharata de Peter Brook 6. A Terceira Margem: Diálogos Com o Que É Outro Referências Créditos das Imagens Índice de Nomes e Termos

Código de Barras: 9786555050868

Tipo de Item: Livro

Título: NATYA: TEATRO CLASICO DA INDIA

Subtítulo:Teatro Clássico da Índia

Artista(s):

Número de Páginas: 296

Editora: Perspectiva

(Os dados técnicos do produto informados acima foram fornecidos pelo fabricante. Embora não seja comum, variações podem ocorrer)

Perspectiva
9786555050868
1 Item

Referências específicas

ean13
9786555050868
Novo
Comentários (0)
Nenhuma avaliação de cliente no momento.