Diderot: obras IV - Jacques, o fatalista -
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Relato vivo, repleto de uma ludicidade em que Diderot se empenha com o seu estro e seu brilho, Jacques, o Fatalista, e seu Amo tece sob a mão invisível do criador um conjunto de jogos satíricos de recriações de idéias, relações e tipos a se constituir em reflexão crítica sobre o tempo, a atmosfera e a sociedade na antevéspera das Luzes e, projetivamente, no que se convencionou chamar de 'tempos modernos'. Mostra o intelectual, o artista e o filósofo em seu papel transgressor da ordem, de oposição aos que mandam e legislam, seu movimento em direção ao público, um didatismo desconcertante e um jogo sedutor que subverte a hierarquia entre sujeito e servidor, como assinala J. Guinsburg, 'numa entrega da qual não consegue se desvincular'. O jogo da sedução da arte? E...(Resumo completo abaixo)
Relato vivo, repleto de uma ludicidade em que Diderot se empenha com o seu estro e seu brilho, Jacques, o Fatalista, e seu Amo tece sob a mão invisível do criador um conjunto de jogos satíricos de recriações de idéias, relações e tipos a se constituir em reflexão crítica sobre o tempo, a atmosfera e a sociedade na antevéspera das Luzes e, projetivamente, no que se convencionou chamar de 'tempos modernos'. Mostra o intelectual, o artista e o filósofo em seu papel transgressor da ordem, de oposição aos que mandam e legislam, seu movimento em direção ao público, um didatismo desconcertante e um jogo sedutor que subverte a hierarquia entre sujeito e servidor, como assinala J. Guinsburg, 'numa entrega da qual não consegue se desvincular'. O jogo da sedução da arte? Em seu didatismo, Diderot ameaça as seitas e a crítica ingênua, que não consegue captar a riqueza do plágio, recria, traduz, toma de empréstimo e devolve com sua verve satírica idéias de um Sterne ou um Voltaire. Tem uma percepção que o distancia do técnico, da imitação e persegue uma subjetividade de outro tipo, numa ordem que traz a marca do Acaso como belo protagonista, num romance dialógico que não parte do pretenso ineditismo, mas do esforço enorme de ampliar o que já está dado. Em sua crítica da religião, o criador faz também a crítica de uma pretensa ancoragem científica, volta-se para o incerto, para o caos da natureza, algo que seria bem propício pensar nos dias de hoje.
Código de Barras: 9788527307741
Tipo de Item: Livro brochura (paperback)
Formato da Edição: Livro brochura (paperback
Data de Lançamento: 01/01/2006
Idioma: Português
Título: Diderot: obras IV - Jacques, o fatalista
Artista(s):
ISBN: 9788527307741
Número de Páginas: 384
Editora: Perspectiva
Selo: Perspectiva
Coleção: Textos (4)
Assuntos: Filosofia; Diderot; iluminismo
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