EM ALGUM LUGAR DO INACABADO

R$ 89,90
Impostos inclusos
SINOPSE Em se tratando de grandes personalidades da cultura, especialmente aquelas com obras extensas, profundas e com muitas ramificações, um texto em forma de diálogo, com um mediador sensível e conhecedor da obra do interlocutor, torna-se uma grande porta aberta para se compreender seus pensamentos e importância. É este, precisamente, o caso deste livro, que descortina e ilumina a obra de Vladimir Jankélévitch ao trazer o diáfano, o transitório e o precário das coisas e dos homens, em sua filosofia plena de música e poesia, dirigido por Béatrice Berlowitz, discípula dileta, ao que se soma um estudo introdutório ao pensamento do filósofo pelo seu tradutor e estudioso, Clóvis Gontijo. QUARTA-CAPA No decorrer de 29 diálogos, Béatrice Berlowitz inve...(Resumo completo abaixo)
Quantidade
Últimos itens em estoque

SINOPSE Em se tratando de grandes personalidades da cultura, especialmente aquelas com obras extensas, profundas e com muitas ramificações, um texto em forma de diálogo, com um mediador sensível e conhecedor da obra do interlocutor, torna-se uma grande porta aberta para se compreender seus pensamentos e importância. É este, precisamente, o caso deste livro, que descortina e ilumina a obra de Vladimir Jankélévitch ao trazer o diáfano, o transitório e o precário das coisas e dos homens, em sua filosofia plena de música e poesia, dirigido por Béatrice Berlowitz, discípula dileta, ao que se soma um estudo introdutório ao pensamento do filósofo pelo seu tradutor e estudioso, Clóvis Gontijo. QUARTA-CAPA No decorrer de 29 diálogos, Béatrice Berlowitz investiga os grandes temas que ocuparam a reflexão de Jankélévitch, a cada dia mais presentes e relevantes. Ao acentuar a precariedade, o inacabamento do ser, em termos artísticos e, principalmente, existenciais, o filósofo desnuda a transitoriedade fundamental, nossa e de nossa moralidade, daí a importância que tinham para ele a música, símbolo do tempo, e a morte. Em Algum Lugar do Inacabado é tanto uma privilegiada introdução a esse pensamento que não transige nem se deixa catalogar como a chance rara de ler um filósofo sintetizando a sua visão de mundo, suas ideias, seus interesses e as inquietações fundamentais que o acompanharam ao longo da vida. Estimulado pela estrutura em diálogo, Jankélévitch abre seu domínio: o do intangível, da centelha passageira, do vago para a alma, da nostalgia. Assim, permite que o mundo secreto que reside no centro de seu trabalho flua. Falando de amor e humor, música e silêncio, moralidade e política, reminiscências e inocência. VLADIMIR JANKÉLÉVITCH (1903-1985) Graduou-se em Filosofia na Escola Normal Superior, em Paris. Lecionou no Instituto Francês de Praga e depois em Caen, Lyon, Toulouse e Lille até a Segunda Guerra Mundial, quando juntou-se à Resistência. Em 1947, retomou o posto de professor em Lille, indo em seguida para a Sorbonne, onde, entre 1951 e 1979, deu aulas de Filosofia Moral. É autor, entre muitas outras obras, de A Música e o Inefável (Perspectiva, 2018). BÉATRICE BERLOWITZ É filósofa e foi aluna dileta de Jankélévitch, que lhe dedicou a obra A Música e o Inefável. COLEÇÃO DEBATES A coleção Debates dedica-se aos temas contemporâneos e aos debates e polêmicas da atualidade. A mais antiga, junto com a Estudos, e a mais conhecida das coleções da editora, conta com quase 350 títulos, alguns já célebres na literatura de não ficção. DA CAPA Imagem da capa: V. Kandinsky, Estrelas, litografia, 1938 A imagem remete à ideia de imprecisão e mistério ligado à noite, à incomensurabilidade do espaço, numa forma orgânica em expansão. TRECHO BB. O senhor é constituído por uma dupla recusa: por um lado, exclui toda a forma de pensamento que tenderia a nivelar, a sacrificar as diferenças, por outro, também exclui a circularidade lúdica do tempo que funda as concepções pluralistas e estetizantes do mundo. VJ. Girem, girem, caros cavalos de madeira Tudo aquilo que gira é convite à alegria e à dança. Os homens experimentam uma satisfação profunda em retornar sem cessar ao seu ponto de partida: encontram nisso uma fonte inesgotável de diversão. O movimento circular é, com efeito, um esquema lúdico. A roda, o kolo iugoslavo, são movimentos feitos num mesmo lugar que encerram a mobilidade na imobilidade. Trata-se de um jogo. Só aparentemente supero a irreversibilidade do tempo: movo-me e, no entanto, permaneço no mesmo lugar. Permaneço no mesmo lugar, mas no tempo continuo a devir e a envelhecer, pois os giros se sucedem. O primeiro giro influencia invisivelmente o segundo; e se é verdade que os giros se repetem de modo idêntico, cada giro, em certa medida, experimenta a influência dos precedentes. A roda talvez seja divertida porque a imobilidade do giro traça secretamente uma espiral A temporalidade torna completamente relativa a oposição do movimento retilíneo e do movimento giratório. A espiral é um progresso que se arrasta: em lugar de avançar em linha reta, pelo caminho mais curto, avança preguiçosamente, descrevendo órbitas e espirais. SUMÁRIO A Necessidade do Inacabado: Uma Introdução a Vladimir Jankélévitch?[Clovis Salgado Gontijo] Palavra da Entrevistadora 1. Esse Eu Detestável O inacabamento e os profissionais do inacabado § Da curiosidade à simpatia 2. Algo de Simples, de Infinitamente Simples Uma rigorosa pesquisa a serviço do impalpável § O imediato: a noite e o noturno § O tempo é o primeiro mistério filosófico 3. A Primeira-Derradeira Vez Falar do tempo é falar de outra coisa § E depois? § Pergunta o decepcionado § O instante não dura mais que um instante 4.A Fada Ocasião A captura de Kairós § Trapaças e maravilhas da improvisação § O gênio reduzido à sua única centelha. Mussórgski 5. Balbuciendo A genialidade como celeridade § As palavras sem domicílio § O cintilar da aparição a desaparecer § Qual é o nosso saber mais precioso? § A fina ponta do quase 6. A Indefinida Nostalgia O toque da reminiscência § O segredo de ter-sido § Para essa coisa a se conservar não existe conservatório § A mais humilde das lembranças 7. Um Sério Deleite O irreversível e a aventura § A seriedade da ação e a seriedade da nostalgia § Profundidade ética da nostalgia § Passado precário e fidelidade 8. O Abuso de Consciência A lei moral quase não existe § A ideia de um progresso moral é risível § Inocência e complacência § A inocência, essa brevíssima fratura 9. O Culpado-Inocente A ilusão de óptica da morosidade consciente § Uma mísera solução para a alternativa 10. No Olhar Ausente da Inocência Narciso ou Nikolka? § A música apaga as rugas da preocupação § O reino da prima donna e a Sinfonia Fausto 11. O Não-Sei-Quê e o Tudo-ou-Nada Toda hora é hora § Os álibis do não-sei-quê não são feitos para a maldade § O cogito moral 12. A Filosofia Estrangulada Uma vocação perigosa § É a antifilosofia incorporável ao infinito? § Uma luta tão vital quanto a resistência ao opressor 13. Um Debate Infinito Estaremos sempre em situação periclitante § A espessura dos preconceitos seculares § O extremismo farsante § Não se deve tornar a impureza mais necessária do que é 14. Algumas Notas Erradas O quiasma onipresente § Antes viver um pouco mal mantendo as suas razões de viver § A dissonância. Béla Bartók ou o esporadismo ultrapassado § A seriedade da opção ética e a policromia da escolha estética 15. Amor Amante, Amor Amado O escândalo do puro amor § O mal e o amor estarão em conflito até o fim do mundo § Os rouxinóis de Raimundo Lúlio 16. O Quase Semelhante Uma angústia imemorial § O outro imperceptivelmente outro: os indiscerníveis § O semelhante-diferente: uma maldição? § O indelével 17. A Armadilha da Consciência Tranquila Israel e a diferença judaica § Os fortes não precisam de ninguém § Não há outra vitória senão aquela da justiça 18. O Humor Vagabundo A tática da ironia e a infinita errância do humor § Um ramo florido do amor § O humor está a caminho: Chaplin. Aquele-que-vai 19. Não se Aprende a Morrer Uma preparação sem preparativos § Não há nada a se pensar quando da morte § Tornar-se nada 20. O Inconfessável Mistério da Vida Passeio num cemitério durante a primavera § Estamos ao mesmo tempo na morte e fora dela § Tolstói e as Três Mortes § O câncer é a doença da vida? 21 O Rumor do Silêncio Ouvir sem ver § Um silêncio mais forte que o ruído § Recolher-se no silêncio § Um convite ao aprofundamento 22. A Sinfonia dos Murmúrios A música deseja reinar soberana § Músicos do silêncio. Pianissimo possibile § À escuta de uma língua desconhecida 23. Aquilo Que Sussurra o Vento da Noite Os jardins da noite § A consciência noctâmbula § O mistério da meia-noite § A ambiguidade crepuscular 24. O Espaço Convertido em Música Acalantos e barcarolas: a inquietação da noite § Música e poesia § Peças musicais modernas da nostalgia § O espírito de rapsódia 25. Ao Piano A realeza do piano § O virtuosismo: vertigens, glissandos e rodopios § A profundidade da aparência: Gracián 26. As Delícias da Leitura à Primeira Vista Uma ilha sempre encantada § A aventura da recreação na leitura à primeira vista § A biblioteca do pianista § A música e o disco 27. Todo Mundo Trapaceia O purgatório dos desconhecidos § De quem é? § A liberdade de se amar o que se ama § Todos os desconhecidos serão reconhecidos § Decidi ser sincero 28. A Meia Hora Encantada Viagem ao país do irracional § Pode-se escrever sobre música? Manobras que conduzem ao consentimento § O demônio da austeridade e da penitência 29. À Luz do Ar Livre A grande festa de suavidade § A manhã de um dia festivo. As promessas da manhã § A morte e o seu contrário § A nossa companheira, a música Referências Utilizadas nas Notas da Tradução Índice Onomástico

Código de Barras: 9786555050844

Tipo de Item: Livro

Título: EM ALGUM LUGAR DO INACABADO

Artista(s):

Número de Páginas: 352

Editora: Perspectiva

(Os dados técnicos do produto informados acima foram fornecidos pelo fabricante. Embora não seja comum, variações podem ocorrer)

Perspectiva
9786555050844
1 Item

Referências específicas

ean13
9786555050844
Novo
Comentários (0)
Nenhuma avaliação de cliente no momento.