HIPOCRITANDO
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HIPOCRITANDO

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Hipocritando é, principalmente, um guia indispensável para a formação de jovens atores - e mesmo de artistas de outras áreas - pela sua dimensão filosófica e pela concretude com que se refere ao mundo que nos cerca. Um dos nossos maiores homens de teatro, com uma passagem histórica pela cena brasileira, Gianni Ratto escreve aqui um livro voltado para a profissão do ator, que na Grécia antiga era chamado de hipócrita, hipokrités, fingidor. Hipocritando, tempo verbal que o autor criou para o seu título, abre um horizonte amplo de sugestões e de discussões sobre o papel e os próprios fundamentos da arte do intérprete. Nesse processo, têm papel importante, junto ao texto, as 110 imagens - distribuídas num arco que vai da pré- história à modernidade - seleciona...(Resumo completo abaixo)
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Hipocritando é, principalmente, um guia indispensável para a formação de jovens atores - e mesmo de artistas de outras áreas - pela sua dimensão filosófica e pela concretude com que se refere ao mundo que nos cerca. Um dos nossos maiores homens de teatro, com uma passagem histórica pela cena brasileira, Gianni Ratto escreve aqui um livro voltado para a profissão do ator, que na Grécia antiga era chamado de hipócrita, hipokrités, fingidor. Hipocritando, tempo verbal que o autor criou para o seu título, abre um horizonte amplo de sugestões e de discussões sobre o papel e os próprios fundamentos da arte do intérprete. Nesse processo, têm papel importante, junto ao texto, as 110 imagens - distribuídas num arco que vai da pré- história à modernidade - selecionadas pelo próprio autor para enriquecer seu discurso. Este livro, com prefácio de Plínio Marcos, tem como um dos seus públicos principais os jovens que desejam descobrir o sentido de fazer teatro. Os parágrafos abaixo, retirados de Hipocritando, dizem da intenção provocadora do autor: "Por que você quer ser ator? A pergunta permanece sem resposta. O jovem aspirante quer receber o presente do aplauso, o aplauso tão ansiado, a consagração daquele momento fugaz envolvido numa poeira de estrelas traiçoeiras. Quantos aplausos são exigidos para definir um êxito? Quantos fracassos são necessários para que um ator conquiste cidadania teatral?" "A história do homem ator, do hipocrités, é a história de todas as hipocritudes que formam esta imensa paisagem dialógica pela qual perambulam os intérpretes, os incautos seres que acreditam piamente na mentira da criatividade. No fundo, a verdade da dramaturgia está embutida na essência da história do homem." Orelha Foi no Itália, durante o Renascimento, que surgiu a figura do sábio que transita com igual desenvoltura entre a técnica e as diversas artes. A modernidade parece ter aposentado o modelo. Mas alguns exem¬plares insistem em surgir de quando em quando. Gianni Ratto é um deles. Homem de teatro, ele é diretor, cenógrafo, professor (ainda que involuntário e a contragosto) e iluminador há mais de cinqüenta anos. Sua carreira exemplar desembocou em uma inesperada e emo¬cionante coda, como escritor. Desde que nos brindou com a pequena obra-prima que é A mochila do mascate (misto de fragmentos de memória com a mais sólida reflexão sobre os interstícios entre vida e arte), Gianni não parou de publicar. Sua produção surpreende sem¬pre, ao inovar em diversos gêneros. Suas memórias tem formato personalíssimo. Seus contos resgatam a tradição da fabulação que discretamen¬te flerta com a reflexão moral. Seu Anti-tratado de cenografia inaugurou um gênero hibrido - a divagação poética como reflexão estética (à maneira de Montaigne, mas com mais humor). É esse gênero que ele aprofunda agora, neste Hipocritando. Imagens e textos dialogam, numa dialética que não busca uma síntese, mas a contaminação de seus leitores, pela inquietação no pensar e fazer. São imagens sublimes e banais que se sucedem como a embasar o que poderia ser compreendido como uma Carta a um jovem ator. Um diálogo ao pé do fogo, cujo objetivo é levar o candidato a artista (ou a espectador) a deixar na entrada da sala de espetáculos fantasias de gló¬ria, ilusões políticos e certezas de papel. Para compreender que o corpo-a-corpo com a platéia (ou com o palco) e consigo mesmo só depende da presença do(s) corpo(s) - e da consciência do espírito. Eu digo espírito, porque, irônico, sensual e iconoclasta como é, Gianni busca, a rigor, uma transcendência. Que não é re¬ligiosa, nem política, mas humana. Seu texto prova que a cultura viva não precisa se petrificar em erudição cas¬trante. E que muito conhecer e fazer não sacia nunca o desejo de viver. Gianni Ratto e um menino que cria coti¬dianamente um espetáculo inebriante de teatro e vida. Que tenha achado a chave para registrar esse processo em palavras - e como escreve bem o filho-da-mãe! - ¬é apenas decorrência natural no proces¬so de criação de um artista para quem arte e vida, corpo e mente, a finitude do teatro e o gozo intermitente da criação, não são contradições em termos, mas partes complementares da mesma celebração. Viver plenamente e a maior arte de Gianni Ratto. Aimar Labaki crítico teatral e dramaturgo

Código de Barras: 9788588747043

Tipo de Item: Livro

Formato da Edição: Brochura

Data de Lançamento: 2009-06-06

Título: GIANNI RATTO

Artista(s): GIANNI RATTO

EAN: 9788588747043

ISBN: 9788588747043

Número de Páginas: 143

Editora: Bem-Te-Vi

Selo: Bem-te-vi

(Os dados técnicos do produto informados acima foram fornecidos pelo fabricante. Embora não seja comum, variações podem ocorrer)

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